CURSO BÁSICO DE TEOLOGIA


MODALIDADE: BIBLIOLOGIA
Professora: Ana Lúcia Chaves, conferencista, bacharel em teologia, licenciada em história, ex-professora do Center for Urban Ministerial Education of Gordon Cornwel Seminary em Boston – MA – EUA.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA BÍBLIA
Mostra pontos fascinantes como: A Estrutura da Bíblia; A Formação e a Transmissão do Cânon Sagrado; Os Manuscritos e as Traduções; O Período Intertestamentário; Fatos Sobre as Nações Contemporâneas. Também são apresentados recursos externos para a compreensão da Bíblia, como: Geografia Bíblica e Costumes dos Povos Bíblicos.

A IMPORTÂNCIA DAS ESCRITURAS
Conforme registrado, por exemplo, o salmo 19.1-6, é através da Criação que Deus tem Se revelado ao homem. Deus revela-Se também através da palavra escrita, a Bíblia Sagrada (Romanos 15.4) Porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que, pela constância e pela consolação provenientes das Escrituras, tenhamos esperança”. E da Palavra Viva, Jesus Cristo (João 1.1) “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”.
Essa dupla revelação, como veremos, tornou-se necessária devido à queda do homem. É uma providencia divina como principal meio do homem natural conhecer a Deus e sua vontade, e do cristão conhecer o propósito santificador de Deus para si e para todos os salvos.
Esta lição apresenta porque é importante estudarmos as escrituras e seus propósitos em quatro aspectos:
1º Prepara-nos como crentes para responder àqueles que pedem a razão da esperança que há em nós, conforme 1 Pedro 3.15 Antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós”.
2º Faz obreiro aprovado no correto manejo da palavra da verdade, conforme 2 Timóteo 2.15 “Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”.
3º Desenvolve a fé do crente, quanto ao fato de que a Bíblia é a infalível palavra de Deus, como declara Isaías 34.16 Buscai no livro do Senhor, e lede: nenhuma destas criaturas faltará, nenhuma será privada do seu companheiro; porque é a boca dele que o ordenou, e é o seu espírito que os ajuntou”.
4º mostra a luz e proporciona entendimento ao simples, de acordo com o salmo 119.130 A exposição das tuas palavras dá luz; dá entendimento aos simples”.
A considerar que a Bíblia é não somente um livro para ser lido, mas estudado e seus ensinamentos aplicados à nossa vida cristã, esta lição apresenta também a maneira como devemos estudá-la: o relacionamento com seu autor, a freqüência recomendável para a lermos e com que atitude, de ordem mental e espiritual.
   Portanto, que Deus nos acompanhe passo a passo ao longo desta lição e nos faça mais habilitados para realizarmos sua obra na terra.


A RAZÃO DA NECESSIDADE DA ESCRITURA
   Deus tem se revelado através dos tempos por meio de suas obras, isto é, a Criação (Romanos 1.20 Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis”. Salmos 19.1-6 Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há fala, nem palavras; não se lhes ouve a voz. Por toda a terra estende-se a sua linha, e as suas palavras até os consfins do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol, que é qual noivo que sai do seu tálamo, e se alegra, como um herói, a correr a sua carreira. A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até a outra extremidade deles; e nada se esconde ao seu calor”). Porém, na palavra de Deus temos uma revelação especial e maior. Temo-la de duas maneiras:
Na bíblia – a palavra escrita (Romanos 15.4 “Porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que, pela constância e pela consolação provenientes das Escrituras, tenhamos esperança”).
Em Cristo – a palavra Viva (João 1.1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”). Esta revelação é dupla e tornou-se necessária devido à queda do homem.

O ESTUDO DAS ESCRITURAS
A necessidade do estudo das escrituras está explicita  nos seguintes textos:

Antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós. (1 Pedro 3.15)

Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. (2 Timóteo 2.15)

Buscai no livro do Senhor, e lede: nenhuma destas criaturas faltará, nenhuma será privada do seu companheiro; porque é a boca dele que o ordenou, e é o seu espírito que os ajuntou. (Isaías 34.16)

A exposição das tuas palavras dá luz; dá entendimento aos simples. (Salmos 119.130)

O preparo e o entendimento das escrituras ocorre por meio de seu estudo organizado e sistemático. A análise dos versículos a cima nos conduz a dois pontos de suma importância: porque e como devemos estudar a bíblia.
Estudar é mais do que ler: é aplicar a mente a um assunto, de modo sistemático, e constante e compenetrado, por meio do raciocínio, da percepção e da memória.

PORQUE ESTUDAR A BÍBLIA
Destacamos abaixo quatro razões pelas quais devemos estudar a Bíblia:
É o único manual da vida. O crente é salvo para servir ao Senhor (1 Pedro 2.9: Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz); Efésios 2.10: Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus antes preparou para que andássemos nelas). Sendo a bíblia o livro texto do cristão, é imperioso que este a maneje bem para o desempenho eficiente de sua missão (2 Timóteo 2.15: Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade). O profissional eficiente sabe empregar as ferramentas de seu ofício. Essa eficiência não é automática: ela provém do estudo e da prática.

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